http://umamulherespecial.blogspot.com/2009/05/puritanismo-nesses-anos-de-puritanismo.html
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
' Repetição oportuna '
http://umamulherespecial.blogspot.com/2009/05/puritanismo-nesses-anos-de-puritanismo.html
Em indignação à hipocrisia... (a UNIBAN é apenas uma exacerbação momentânea da hipocrisia implícita entre os "civilizados")
http://umamulherespecial.blogspot.com/2009/05/puritanismo-nesses-anos-de-puritanismo.html
' Reflexão '
Novembro. Quase metade de novembro. Quase dezembro. Quase Natal. Tudo quase.
O momento certo de unirmos as pecinhas dos nossos sonhos fragmentados é agora. Aqueles "quase" sonhos. Aqueles desejos não alcançados. Os anseios não adquiridos.
Não vou comemorar a virada do ano sem este propósito: realizar os meus sonhos. Para isto, devo pensar neste momento em tudo o que eu desejo para o ano que vem.
Como se fosse uma lista de sonhos escrita no meu coração.
E a comemoração na virada do ano é a sensação de gratidão por ter saúde e forças para alcançar essa lista tão desejada.
Portanto... vou sonhar neste momento. Desejar agora. Listar os meus anseios.
Para que em 31 de dezembro de 2009 eu inspire fundo e diga a mim mesma: "agora vai!"
O momento certo de unirmos as pecinhas dos nossos sonhos fragmentados é agora. Aqueles "quase" sonhos. Aqueles desejos não alcançados. Os anseios não adquiridos.
Não vou comemorar a virada do ano sem este propósito: realizar os meus sonhos. Para isto, devo pensar neste momento em tudo o que eu desejo para o ano que vem.
Como se fosse uma lista de sonhos escrita no meu coração.
E a comemoração na virada do ano é a sensação de gratidão por ter saúde e forças para alcançar essa lista tão desejada.
Portanto... vou sonhar neste momento. Desejar agora. Listar os meus anseios.
Para que em 31 de dezembro de 2009 eu inspire fundo e diga a mim mesma: "agora vai!"
terça-feira, 22 de setembro de 2009
' Penso, logo hesito. '
A frase Penso, logo existo. do latim Cogito, ergo sum. de René Descartes é uma besteira, na minha opinião. No fim de tudo, se pensarmos demais, vamos acabar titubeando e deixar a vida passar.
O ponto é que nossas vidas devem ser mais vivenciadas do que planejadas. Ok, não leve tão a sério esta frase.
É da maneira simples, vejam:
"Se eu comprar essa barra de chocolate, vou gastar meu dinheiro e ainda ganhar calorias." Eu nunca faço isso. AMO chocolate.
"Se eu gritar como louca lá no Estádio Olímpico vão me achar mesmo maluca." hahaha... mas acham que pensei? (Vejam o vídeo da cobrança de pênalti em favor do Grêmio na 25ª rodada do Brasileirão - Grêmio 5x1 Fluminense)
O cerne deste post maluco é que devemos ser autênticos. E autenticidade não combina com planejamento. É mais emoção, intensidade, vivência. Repito: não leve tão a sério. Afinal, eu penso e repenso ao elaborar um tratamento para um paciente, por exemplo.
A vida é tão curta (odeio clichês! mas eu necessitava escrever isto) para perdermos nosso tempo pensando na nossa reputação (o que os outros vão pensar de mim?); para deixarmos de comer ou beber a mais com medo de mostrar nosso crime lá na beira da praia no verão; para vivermos aprisionados pelo Sistema e então seguir a nossa vida como a sociedade manda (adoro escrever isto!).
Enfim, a vida é curta demais para hesitarmos em sermos felizes!
Cuidado com o trocadilho: penso, logo hesito e então desisto. O título do post não mente.
Sejamos felizes!
E dá-lhe Grêmio! hehehe...
A frase Penso, logo existo. do latim Cogito, ergo sum. de René Descartes é uma besteira, na minha opinião. No fim de tudo, se pensarmos demais, vamos acabar titubeando e deixar a vida passar.
O ponto é que nossas vidas devem ser mais vivenciadas do que planejadas. Ok, não leve tão a sério esta frase.
É da maneira simples, vejam:
"Se eu comprar essa barra de chocolate, vou gastar meu dinheiro e ainda ganhar calorias." Eu nunca faço isso. AMO chocolate.
"Se eu gritar como louca lá no Estádio Olímpico vão me achar mesmo maluca." hahaha... mas acham que pensei? (Vejam o vídeo da cobrança de pênalti em favor do Grêmio na 25ª rodada do Brasileirão - Grêmio 5x1 Fluminense)
O cerne deste post maluco é que devemos ser autênticos. E autenticidade não combina com planejamento. É mais emoção, intensidade, vivência. Repito: não leve tão a sério. Afinal, eu penso e repenso ao elaborar um tratamento para um paciente, por exemplo.
A vida é tão curta (odeio clichês! mas eu necessitava escrever isto) para perdermos nosso tempo pensando na nossa reputação (o que os outros vão pensar de mim?); para deixarmos de comer ou beber a mais com medo de mostrar nosso crime lá na beira da praia no verão; para vivermos aprisionados pelo Sistema e então seguir a nossa vida como a sociedade manda (adoro escrever isto!).
Enfim, a vida é curta demais para hesitarmos em sermos felizes!
Cuidado com o trocadilho: penso, logo hesito e então desisto. O título do post não mente.
Sejamos felizes!
E dá-lhe Grêmio! hehehe...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
' As pessoas Tarja Preta - Um desabafo sobre a Falta de Caráter '
"O abuso deste medicamento pode causar dependência" está escrito na estigmatizada tarja preta de algumas medicações.
Se forem usadas moderadamente com acompanhamento médico, essas medicações não aprisionam, elas libertam.
Libertam o indivíduo aspirante a uma vida digna de felicidade. Todos temos direito de sermos felizes e de nos livrarmos dos males inerentes à vida.
Entretanto, existem as "pessoas-tarja-preta". Estas aparecem em nossas vidas com o aparente intuito de nos fazerem felizes. Porém não foram prescritas por um médico, mas pelo destino muitas vezes errante.
Aos nossos inocentes olhos, elas nos fazem bem; mas por trás nos atingem com ofensas e atitudes controversas. Pessoas falsas!
Aos nossos inocentes olhos, elas nos fazem bem; mas por trás nos atingem com ofensas e atitudes controversas. Pessoas falsas!
É um malefício não tolerado por indivíduos mais sensíveis - diria uma fictícia bula.
Isto é ser "tarja preta": agir conosco como desejamos e sem percebermos, agem em nós com maleficência.
Hipócritas, injustas, preconceituosas e falsas. Abra seus olhos para esses efeitos colaterais.
Não aceite julgamentos alheios de pessoas assim. Descarte-as. Diferentemente da medicação, as pessoas podem ser refutadas facilmente de nossas vidas. Ignore-as.
Você usa medicação com acompanhamento médico por algum motivo? Parabéns. Você é humilde consigo mesmo, agindo com dignidade perante à vida ao buscar ajuda para ser feliz.
Alguém lhe julga de maneira ofensiva por usar essa medicação? Tenha compaixão. Essa pessoa é doente da alma.
A indústria farmacêutica não é tão poderosa a fim de criar uma medicação para as almas doentes.
Almas doentes. Que tristeza...
domingo, 10 de maio de 2009
' O meu tempo de atendimento '
Eu trabalho voluntariamente no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Porto Alegre, pois estou trilhando meu caminho rumo ao sucesso profissional e principalmente pessoal.
Sempre desejei a área da saúde. Quando pequena, a Veterinária. Devido a percalços inerentes a esta vida maravilhosa cheia de surpresas, tornei-me Fisioterapeuta. Uma terapeuta do corpo físico, mas com sensibilidade suficiente para tratar também da alma dos pacientes.
Livros na estante, artigos científicos no computador, apostilas no armário. Estas são as ferramentas para exercer a técnica da minha profissão.
Sensibilidade, compaixão, altruísmo, dedicação. Estas são as ferramentas para exercer o Bem.
Subo e desço escadas em busca dos pacientes, leio prontuários e mentalmente elaboro o meu tratamento. O meu corpo físico cansa, mas a alma alimenta-se de cada história de vida naqueles leitos. Pessoas inocentes ou mesmo foras-da-lei, não importa. Todos somos seres humanos dotados de sentimentos.
É momento de ir ao encontro do paciente. Muitas vezes dói a garganta, os batimentos cardíacos aumentam, as mãos suam, as pernas tremem devido a um esforço enorme: conter as lágrimas. Crianças tetraplégicas, jovens vegetando em um leito, adultos com o rosto desfigurado por queimadura, idosos sedados respirando com ajuda de aparelhos...
(...)
Apresento-me, explico o porquê das técnicas utilizadas e começo o tratamento. Olhos nos olhos, mãos no paciente, um sorriso que conforta.
Na faculdade eu sempre fui advertida quanto ao tempo de atendimento. Eu me excedia. Ainda me excedo. Atualmente ninguém mais terá coragem de mudar o meu tempo com os pacientes. Protejo com unhas e dentes esse tempo precioso de troca de energia. É o meu momento com um outro ser humano necessitando de amor.
As pessoas estão muito preocupadas em subir e descer suas escadas da vida. Esquecem que entre um andar e outro há vida e outras pessoas necessitando de atenção e carinho.
Egoísmo, individualismo, preocupação. As ferramentas para deixar a alma adoecer.
O aperto de mão carinhoso dos pacientes lúcidos na UTI, o olhar brilhante das crianças, um abrir de olhos inesperado, o paciente que sai caminhando depois de meses internado, um abraço carinhoso e cheio de gratidão e aquele Obrigado em meio a lágrimas de felicidade...
... mostram-me que a vida é linda e cheia de belas surpresas.
Anti-ético deveria ser tratar as pessoas como corpos com órgãos amontoados e sem alma.
Transmitir Amor e Serenidade àqueles que mais necessitam, os enfermos, deveria ser uma Lei. A Lei da Vida...
Quero ser lembrada pelo meu dom nato de ajudar as pessoas quando eu morrer.
Este Post foi o mais difícil de escrever, pois a cada frase... uma lágrima.
Eu trabalho voluntariamente no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Porto Alegre, pois estou trilhando meu caminho rumo ao sucesso profissional e principalmente pessoal.
Sempre desejei a área da saúde. Quando pequena, a Veterinária. Devido a percalços inerentes a esta vida maravilhosa cheia de surpresas, tornei-me Fisioterapeuta. Uma terapeuta do corpo físico, mas com sensibilidade suficiente para tratar também da alma dos pacientes.
Livros na estante, artigos científicos no computador, apostilas no armário. Estas são as ferramentas para exercer a técnica da minha profissão.
Sensibilidade, compaixão, altruísmo, dedicação. Estas são as ferramentas para exercer o Bem.
Subo e desço escadas em busca dos pacientes, leio prontuários e mentalmente elaboro o meu tratamento. O meu corpo físico cansa, mas a alma alimenta-se de cada história de vida naqueles leitos. Pessoas inocentes ou mesmo foras-da-lei, não importa. Todos somos seres humanos dotados de sentimentos.
É momento de ir ao encontro do paciente. Muitas vezes dói a garganta, os batimentos cardíacos aumentam, as mãos suam, as pernas tremem devido a um esforço enorme: conter as lágrimas. Crianças tetraplégicas, jovens vegetando em um leito, adultos com o rosto desfigurado por queimadura, idosos sedados respirando com ajuda de aparelhos...
(...)
Apresento-me, explico o porquê das técnicas utilizadas e começo o tratamento. Olhos nos olhos, mãos no paciente, um sorriso que conforta.
Na faculdade eu sempre fui advertida quanto ao tempo de atendimento. Eu me excedia. Ainda me excedo. Atualmente ninguém mais terá coragem de mudar o meu tempo com os pacientes. Protejo com unhas e dentes esse tempo precioso de troca de energia. É o meu momento com um outro ser humano necessitando de amor.
As pessoas estão muito preocupadas em subir e descer suas escadas da vida. Esquecem que entre um andar e outro há vida e outras pessoas necessitando de atenção e carinho.
Egoísmo, individualismo, preocupação. As ferramentas para deixar a alma adoecer.
O aperto de mão carinhoso dos pacientes lúcidos na UTI, o olhar brilhante das crianças, um abrir de olhos inesperado, o paciente que sai caminhando depois de meses internado, um abraço carinhoso e cheio de gratidão e aquele Obrigado em meio a lágrimas de felicidade...
... mostram-me que a vida é linda e cheia de belas surpresas.
Anti-ético deveria ser tratar as pessoas como corpos com órgãos amontoados e sem alma.
Transmitir Amor e Serenidade àqueles que mais necessitam, os enfermos, deveria ser uma Lei. A Lei da Vida...
Quero ser lembrada pelo meu dom nato de ajudar as pessoas quando eu morrer.
Este Post foi o mais difícil de escrever, pois a cada frase... uma lágrima.
Obs.: a foto acima é de 2006, quando eu atendia um paciente muito especial, o Lucas. Visitem a página dele e do seu irmãozinho: http://amigosdelucaseleo.blogger.com.br
domingo, 3 de maio de 2009
' Puritanismo '
Nesses anos de puritanismo...
Você condena quem bebe demais.
Você condena quem faz sexo casual.
Você condena o solteiro que beija várias pessoas.
Você condena quem trai o parceiro.
Você condena quem usa decotes ousados.
Você condena quem dança maliciosamente.
Você condena a mulher pobre que se prostitui.
Você condena os homossexuais.
Você condena quem gosta de pornografia.
Você condena quem experimenta drogas ilícitas.
Você condena as pessoas libertinas.
Você condena quem usa piercings e tatuagens.
Você condena todos aqueles que vivem intensamente.
Nesses anos de amadurecimento...
Você descobre o que é falso moralismo.
Nesses anos de puritanismo...
Você condena quem bebe demais.
Você condena quem faz sexo casual.
Você condena o solteiro que beija várias pessoas.
Você condena quem trai o parceiro.
Você condena quem usa decotes ousados.
Você condena quem dança maliciosamente.
Você condena a mulher pobre que se prostitui.
Você condena os homossexuais.
Você condena quem gosta de pornografia.
Você condena quem experimenta drogas ilícitas.
Você condena as pessoas libertinas.
Você condena quem usa piercings e tatuagens.
Você condena todos aqueles que vivem intensamente.
Nesses anos de amadurecimento...
Você descobre o que é falso moralismo.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
' Ser ou não ser, eis a questão '
Elevando finalmente o nível deste Blog.
Shakespeare, falecido em 23 de abril de 1616, é autor da obra A tragédia de Hamlet, o príncipe da Dinamarca, cujo protagonista cita uma das frases mais conhecidas pelos ingleses: to be or not to be, that's the question.
Na obra, a frase está em um contexto de filosofia acerca da morte. Entretanto, a humanidade com sua extrema capacidade de fazer divagações, transformou-a em praticamente uma onomatopéia do suspiro quando estamos realmente confusos.
Permito-me divagar acerca da frase (afinal, a mulher especial divaga, devaneia) e levando-a ao pé-da-letra, diria eu na minha infindável tentativa de me auto-descobrir, que a questão mais importante seria: ser ou estar?.
Ser ou não ser? Oito ou oitenta? Início ou fim? Uma vida limítrofe. Não me interessa viver sendo. Prefiro viver estando. Esta é uma frase ambiciosa. Uma frase de quem almeja, sonha, anseia.
Sou fisioterapeuta. Sou meiga. Sou sincera. Sou bonita. Sou inteligente. Nada disso me interessa.
Estou fisioterapeuta e almejo Medicina. Estou meiga, mas em uma divergência devo estar rude. Estou sincera, mas não posso exagerar em certos momentos. Estou bonita, mas posso ficar linda ou também um dia terei sessenta anos. Estou inteligente, mas posso estar com Azheimer em trinta anos ou ler mais e divagar mais.
O estar deixa-me versátil. Não imponho limites a minha vida. Escolho meu caminho.
Prefiro o "Como estou?" a "Como sou?". Estou doente. Vou ao médico. Estou triste. Procuro me animar. Estou infeliz. Busco a felicidade.
Sou doente. Sou triste. Sou infeliz. Ponto final. Acabou. Posso cortar meus pulsos, portanto.
O ser é a linha limítrofe imposta por muitas pessoas em suas vidas. Conformidade.
Muitas pessoas que são não admitem estar. "Sou elegante, então não estarei bêbada na minha festa de formatura". Sensação ruim de aprisionamento.
Liberdade não tem preço. O estar liberta-nos para a vida com suas descobertas incríveis.
As pessoas que estão nunca caem no falso moralismo. As pessoas que estão são desprovidas de preconceitos. As pessoas que estão são livres.
Eis o paradoxo culminante da crônica: "as pessoas que estão são..."
Ser ou não ser? Eis a questão. A questão errada para se pensar a respeito.
Ser ou estar? Eis a questão. A questão que leva-nos a escolher se seremos livres ou aprisionados pelo Sistema.
E não existe paradoxo. "As pessoas que estão são..." mostra-nos que Estar incorpora a nossa personalidade qualidades maravilhosas.
Como você está?
Permita-se.
Elevando finalmente o nível deste Blog.
Shakespeare, falecido em 23 de abril de 1616, é autor da obra A tragédia de Hamlet, o príncipe da Dinamarca, cujo protagonista cita uma das frases mais conhecidas pelos ingleses: to be or not to be, that's the question.
Na obra, a frase está em um contexto de filosofia acerca da morte. Entretanto, a humanidade com sua extrema capacidade de fazer divagações, transformou-a em praticamente uma onomatopéia do suspiro quando estamos realmente confusos.
Permito-me divagar acerca da frase (afinal, a mulher especial divaga, devaneia) e levando-a ao pé-da-letra, diria eu na minha infindável tentativa de me auto-descobrir, que a questão mais importante seria: ser ou estar?.
Ser ou não ser? Oito ou oitenta? Início ou fim? Uma vida limítrofe. Não me interessa viver sendo. Prefiro viver estando. Esta é uma frase ambiciosa. Uma frase de quem almeja, sonha, anseia.
Sou fisioterapeuta. Sou meiga. Sou sincera. Sou bonita. Sou inteligente. Nada disso me interessa.
Estou fisioterapeuta e almejo Medicina. Estou meiga, mas em uma divergência devo estar rude. Estou sincera, mas não posso exagerar em certos momentos. Estou bonita, mas posso ficar linda ou também um dia terei sessenta anos. Estou inteligente, mas posso estar com Azheimer em trinta anos ou ler mais e divagar mais.
O estar deixa-me versátil. Não imponho limites a minha vida. Escolho meu caminho.
Prefiro o "Como estou?" a "Como sou?". Estou doente. Vou ao médico. Estou triste. Procuro me animar. Estou infeliz. Busco a felicidade.
Sou doente. Sou triste. Sou infeliz. Ponto final. Acabou. Posso cortar meus pulsos, portanto.
O ser é a linha limítrofe imposta por muitas pessoas em suas vidas. Conformidade.
Muitas pessoas que são não admitem estar. "Sou elegante, então não estarei bêbada na minha festa de formatura". Sensação ruim de aprisionamento.
Liberdade não tem preço. O estar liberta-nos para a vida com suas descobertas incríveis.
As pessoas que estão nunca caem no falso moralismo. As pessoas que estão são desprovidas de preconceitos. As pessoas que estão são livres.
Eis o paradoxo culminante da crônica: "as pessoas que estão são..."
Ser ou não ser? Eis a questão. A questão errada para se pensar a respeito.
Ser ou estar? Eis a questão. A questão que leva-nos a escolher se seremos livres ou aprisionados pelo Sistema.
E não existe paradoxo. "As pessoas que estão são..." mostra-nos que Estar incorpora a nossa personalidade qualidades maravilhosas.
Como você está?
Permita-se.
Post relacionado a esta divagação: http://umamulherespecial.blogspot.com/2008/09/pump-it-isometria-um-tipo-de-exerccio.html
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
' Hipermercado Zaffari '
Dia de GRENAL. 28 de setembro de 2008. Dia lindo.
No ônibus, indo para a Redenção, sou protagonista de uma bela imagem. Eu, gremista, com a camiseta do Tricolor e um senhor vestido à tradição riograndense ao meu lado.
Uma gaúcha gremista e um notável gaúcho juntos em um banco de ônibus da Carris. Dois símbolos da cultura do RS. Um dos grandiosos times de Porto Alegre ao lado da tradição gaúcha. Cartão Postal. Eu compraria.
"Esperando o GRENAL... passear pelo brique... num alto astral...". Cantei mentalmente essa música cujo nome é Porto Alegre é demais! com um sorriso de satisfação por aquele dia inesquecível.
Em um belo dia ensolarado, rumo ao Parque Farroupilha, com a camiseta do Grêmio, fico ao lado de um tradicionalista gaúcho no ônibus da Carris, depois passeio pelo Brique, e à noite assisto ao GRENAL em um bar da Lima e Silva ouvindo a Rádio Gaúcha. Dia perfeito.
Perdemos para os colorados de 4x1, mas a emoção de viver em Porto Alegre dá de Dez a Zero em qualquer deslize futebolístico...
A propósito, amanhã vou ao Zaffari comprar uma erva pro meu chimarrão e a Zero Hora de terça-feira.
Porto Alegre é demais, tchê!
Dia de GRENAL. 28 de setembro de 2008. Dia lindo.
No ônibus, indo para a Redenção, sou protagonista de uma bela imagem. Eu, gremista, com a camiseta do Tricolor e um senhor vestido à tradição riograndense ao meu lado.
Uma gaúcha gremista e um notável gaúcho juntos em um banco de ônibus da Carris. Dois símbolos da cultura do RS. Um dos grandiosos times de Porto Alegre ao lado da tradição gaúcha. Cartão Postal. Eu compraria.
"Esperando o GRENAL... passear pelo brique... num alto astral...". Cantei mentalmente essa música cujo nome é Porto Alegre é demais! com um sorriso de satisfação por aquele dia inesquecível.
Em um belo dia ensolarado, rumo ao Parque Farroupilha, com a camiseta do Grêmio, fico ao lado de um tradicionalista gaúcho no ônibus da Carris, depois passeio pelo Brique, e à noite assisto ao GRENAL em um bar da Lima e Silva ouvindo a Rádio Gaúcha. Dia perfeito.
Perdemos para os colorados de 4x1, mas a emoção de viver em Porto Alegre dá de Dez a Zero em qualquer deslize futebolístico...
A propósito, amanhã vou ao Zaffari comprar uma erva pro meu chimarrão e a Zero Hora de terça-feira.
Porto Alegre é demais, tchê!
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
' Pump it! '
Isometria é um tipo de exercício no qual não há movimento articular. Segurar um copo de cerveja é isometria. E reclamar que se está ficando gordo também é um exercício mental isométrico! Não há movimento. A pessoa simplesmente agarra a vida que tem e a segura da mesma maneira sempre. Isso é muito prejudicial. Jamais deveríamos fazer isometria com nossa vida, deixando-a sem rumo e nos prejudicando.
Vá à Academia Mental que existe na Avenida Cerebral mais perto de você. Comece a sacrificar neurônios em prol do seu bem-estar. Queime calorias dando pulos de alegria ao perceber que você se tornou uma pessoa melhor. Não deixe sua vida parar. Faça dela o seu exercício isotônico, aquele em que há movimento e desprendimento de mais endorfinas pela corrente sangüínea. Sinta-se leve, mesmo que a balança o acuse do contrário. Seja feliz!
Um basta à isometria em nossas vidas!
E sempre lembrando: jogue energia pra fora ao fazer força mental e expire ao fazer força muscular!
Isometria é um tipo de exercício no qual não há movimento articular. Segurar um copo de cerveja é isometria. E reclamar que se está ficando gordo também é um exercício mental isométrico! Não há movimento. A pessoa simplesmente agarra a vida que tem e a segura da mesma maneira sempre. Isso é muito prejudicial. Jamais deveríamos fazer isometria com nossa vida, deixando-a sem rumo e nos prejudicando.
Vá à Academia Mental que existe na Avenida Cerebral mais perto de você. Comece a sacrificar neurônios em prol do seu bem-estar. Queime calorias dando pulos de alegria ao perceber que você se tornou uma pessoa melhor. Não deixe sua vida parar. Faça dela o seu exercício isotônico, aquele em que há movimento e desprendimento de mais endorfinas pela corrente sangüínea. Sinta-se leve, mesmo que a balança o acuse do contrário. Seja feliz!
Um basta à isometria em nossas vidas!
E sempre lembrando: jogue energia pra fora ao fazer força mental e expire ao fazer força muscular!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
' Palavras '
Horror
Com os seus OO de espanto, seus RR guturais, seu hirto H, HORROR é uma palavra de cabelos em pé, assustada da própria significação.
(Mário Quintana; Sapato Florido, 1948)
Esse poema denota o significado deste Blog. Sentimentos retirados de palavras inseridas em textos recheados de opiniões com muita emoção.
' Tenho uma boca, dois olhos e dez dedos nas mãos. Por isso falo pouco, observo muito e escrevo até me cansar. '
Aprecie sem moderação.
Horror
Com os seus OO de espanto, seus RR guturais, seu hirto H, HORROR é uma palavra de cabelos em pé, assustada da própria significação.
(Mário Quintana; Sapato Florido, 1948)
Esse poema denota o significado deste Blog. Sentimentos retirados de palavras inseridas em textos recheados de opiniões com muita emoção.
' Tenho uma boca, dois olhos e dez dedos nas mãos. Por isso falo pouco, observo muito e escrevo até me cansar. '
Aprecie sem moderação.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
' Classic Blues '
Na volta ao mundo Bloguístico, permito-me banhar meus ouvidos com um gostoso Blues.
A gaita peculiar desse ritmo me remete às noites frescas da primavera, apesar da chuva fria através da minha janela.
Exatamente este o assunto do post: sensações oriundas das músicas.
A gaita peculiar desse ritmo me remete às noites frescas da primavera, apesar da chuva fria através da minha janela.
Exatamente este o assunto do post: sensações oriundas das músicas.
Com certeza pessoas sinestetas compreenderão melhor o texto, mas nada me impede de tentar deixar o leitor anônimo reflexivo.
Um som de uma caixinha-de-música me traz a boa sensação de estar novamente na infância. Um Heavy metal me transporta a momentos em que senti raiva por razão qualquer. Com um Tango, sinto-me mais sensual e libidinosa. Dance Music me lembra noites quentes de verão. New age me dá sensação de estar fazendo amor. Músicas religiosas me dão sensação de morte iminente. Pagode me remete ao gosto de uma cerveja bem gelada. Músicas clássicas me dão sensação de frio e chuva. Axé me dá sensação de estar vivenciando um dia quente e abafado. Música para bebês me traz sensação boa de paz.
Um som de uma caixinha-de-música me traz a boa sensação de estar novamente na infância. Um Heavy metal me transporta a momentos em que senti raiva por razão qualquer. Com um Tango, sinto-me mais sensual e libidinosa. Dance Music me lembra noites quentes de verão. New age me dá sensação de estar fazendo amor. Músicas religiosas me dão sensação de morte iminente. Pagode me remete ao gosto de uma cerveja bem gelada. Músicas clássicas me dão sensação de frio e chuva. Axé me dá sensação de estar vivenciando um dia quente e abafado. Música para bebês me traz sensação boa de paz.
A exemplo de músicas específicas de propagandas, de programas, barulhos, sons posso citar a música "Pipoca na panela, começa a arrebentar...", que aumenta minha salivação; a música da abertura do programa Super Cine com aquele saxofone me dá sono; a música do Jornal Nacional me dá fome; o barulho de uma latinha se abrindo me dá sede; o som de grilos me dá sensação de dia quente e o famoso som de água corrente me dá vontade de urinar!
Assim levo minha vida com trilha sonora e sensações. Sentimentos tão intensos e gratificantes, que são gratuitos. Basta escutar aquela música especial, ouvir aquele barulho e deixar nosso corpo responder.
Com licença então. Voltarei ao meu Blues para me sentir numa noite fresca da primavera reunida com os amigos tomando um suco de manga.
Está muito frio hoje... Opa! Será que devo desligar a Música clássica dos meus pensamentos?